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Paris dedicado aos filhos da puta

por mvf, em 14.11.15

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Nada que valha a pena se pode dizer aos terroristas que mais não são que assassinos impiedosos.

No entanto aqui ficam algumas imagens ainda em película que fui fazendo em Paris com a fundada esperança que a liberdade e o estilo de vida daqueles que consideram ímpios nunca seja condicionado.

        

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                    Institut du Monde Arabe

 

publicado às 18:28

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Enquanto o ziguezagueante António Costa depois do miserável resultado eleitoral da semana passada e para o  disfarçar, anda a bater a todas as portas tentando evitar o naufrágio socialista eminente do qual é o principal responsável ou, pelo menos, safar-se muito naturalmente do seu afogamento nas ondas revoltosas do lodaçal político nacional, vem uma das putativas tábuas de salvação, nem mais nem menos a excitada Exma Senhora D. Catarina Martins, líder de Bloco de Esquerda, no final de uma reunião com secretário-geral do PS, decretar que hoje acabou o governo de Passos e Portas. Minutos antes Costa tinha dito que a reunião havia sido interessante, que havia muito trabalho pela frente, mas que algum entendimento tinha sido conseguido. A D. Catarina do alto do seu metro e meio mal medido e dos seus 10% de votos recém conseguidos vai ser o reboque do desnorteado Costa e definir os destinos de Portugal?

As ossadas de Salazar na sua campa rasa do cemitério do Vimieiro ( Santa Comba Dão) agitaram-se e pensaram com as tábuas do seu caixão: Fosga-se, assim até eu...

publicado às 13:28

O não-voto não é secreto

por mvf, em 02.10.15

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 Tinha um texto que nem me parecia completamente estúpido sobre estas eleições, a campanha para promover os competidores, uma espécie de análise quase tão maçadora como as dos profissionais do comentário e tão indiferente como um cão a aliviar a bexiga numa árvore ali no fim da rua. Apaguei o relambório e faço antes uma declaração de não-voto: Não voto PS sobretudo pelo belo desempenho do seu líder António Costa desde o vou-não-vou a jogo aquando da saída de Sócrates ( não da prisão mas sim de secretário-geral da agremiação sediada ao Rato ), passando no esfaqueamento ao pobre Tozé Seguro, reparando na promessa felizmente não cumprida de se manter presidente da Câmara Municipal de Lisboa até ao final do mandato deixando um desconhecido imberbe alisboetado a tomar conta da esburacada cidade, e lembrando todas as hesitações, contorcionismos e ziguezagues que afanosamente nos mostrou entre promessas feitas que sabe não poder cumprir e outras que garante não poder fazer porque justamente não saber se as poderá cumprir. Seguir esta linha com os tropeções na sua novilíngua atabalhoada - precaridade, competividade ou sumarinos, são alguns exemplos dos seus dotes oratórios - não é tarefa para um humilde e ignorante como eu. Tem sido pelo menos assim que muitos socialistas têm tratado todos os que não os escolhem para renovar o que deixaram quase pronto em 2011, ou seja, a bancarrota. Bem podem apregoar que a culpa foi da crise internacional e do diabo a quatro mas a malta tem um resíduo de inteligência onde se encaixa outro tanto de memória e a tanga não pega. Ao menos reconheçam que se espalharam e ajudaram a dar cabo do pobre país, caraças. Ficava-lhes bem uma pitada daquilo a que se chama auto-crítica e nomear os co-responsáveis. Por outro lado também se percebe que Costa não o possa fazer enquanto candidato a chefe do governo pois foi ministro de Sócrates e seu nº2 na hierarquia do partido.

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 Depois juntam-se a Costa que não os enxota e até escolhe alguns deles, muitos dos filosocráticos - a começar pelo tal Medina, passando pelo inenarrável Lello, alinhando nesta fileira o Varoufakis versão Zara Homem, ou seja uma versão pobrezinha do grego se isto é possível, um que se julga irreverente e frontal mas não passa de um proto-malcriado, o Galamba, e mais e mais e mais até acabar num dos homens mais feios de que há memória desde que o mundo é mundo e disso, pelo menos, está isento de culpa, o inefável Ferro Rodrigues, a quem António Costa pagando amizades antigas deu o lugar de líder parlamentar que utilizou frouxa e ineficazmente. Diz Costa sem se rir que é a renovação e prova-o sem margem para dúvida ao escolher para mandatário da campanha o  avançado septuagenário António Arnaut referido ad nauseam como o"pai do Serviço Nacional de Saúde" ficando por saber seria a putativa mãe. Arre que enjoa. Depois há um pressentir da eventual derrota sem disso ter a mais leve noção quando diz que votará o Orçamento Geral do Estado, qualquer que pudesse ser, que a PáF - que raio de nome que os gajos do PSD e doCDS arranjaram para a coligação... - apresentasse. Ora se isso se a PàF apresentasse o OGE era porque Costa não tinha ganho aquilo a que se propôs quando esfaqueou o antecessor. Depois há as questões das alianças à esquerda com o PC e/ou com o BE mas isso é toda uma outra loiça. Talvez decorativa das Caldas (da  Rainha).

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 Enfim, isto é um desabafo que acabou longo e do qual me penitencio, pedindo desculpa. Mas, não sendo sectário, não estando encostado a nenhuma estrutura partidária (gostei de poder dizer isto uma vez na vida!), não esperando prebendas ou favores, continuo indeciso quanto ao sentido do meu irrelevante voto mas sei quem não o apanha. Ná, o homem não é de confiança.

publicado às 21:32

A Esquerda Erótica

por mvf, em 04.09.15

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Depois do futebolista Quaresma e da espécie de actriz Rita Pereira, cabe agora a vez à política despir-se de preconceitos. Joana Amaral Dias, ex-deputada do Bloco de Esquerda e líder fundadora do não-sei-quantos, faz capa - ela amais o seu namorado - da revista Cristina.

Aparece a antiga estrela da esquerda erótica nua mas com as mãos do namorado a recatar-lhe as partes intímas como qualquer biquini de gola alta, os dois em pose (e produção) que apela a um erotismo de terceira categoria em vez de uma ternura natural adequada à circunstância pré-natal. Mas isso penso eu que sou um moralista. Que se podia querer? A estridente e roliça Cristina Ferreira, dizem-me que excelente profissional o que para o caso pouco interessa, é a Oprah Winfrey da Malveira, a revista com o seu nome uma Vanity Fair do sopeiral e com esta patetice a Joana atira-se para uma  Demi Moore de contrafacção (abaixo a referência de 1991).  Enfim, isto de fazer capas com mulheres em estado interessante tem sido recorrente em várias publicações e já vimos para além da rapariga Moore, o borrachão Claudia Schiffer (Vogue) ou a Jessica Simpson (Elle) nos mesmos preparos mas em retratos mais capazes - peço desculpa ao fotógrafo que disparou à queima-roupa para a publicação portuguesa mas atirou ao lado - e daí não veio nem virá mal ao mundo mesmo se não prima pela originalidade.

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Certo é que se a Joana não precisava disto, muito menos em plena campanha eleitoral, o desfile de gente famosa na capa do magazine vai desde o putativo candidato presidencial Marcelo, ao comediante Araújo Pereira, passando pelos já citados e despidos Quaresma e Rita ou mesmo pela cantadeira Mariza. Parabéns pois à Cristina Ferreira que lhes sacia as vontades e vaidades, deixando de caminho um tão sentido como humilde apelo à gentil menina:

Não convide pela nossa saúde e entre muitos outros, a sua concorrente na gritaria e deputada do PEV, uma espécie de MDP/CDE em bera, a revolucionária Heloísa Apolónia ou pior, a desagradável sindicalista Ana Avoila, para posarem despidas, evite pensar em Ferro Rodrigues ou Diogo Feio, este cujo apelido coincide com a condição, para desnudos ilustrarem a publicação que superiormente dirige. É que, como decerto sabe, as fileiras da emigração e as urgências dos hospitais públicos estão suficientemente compostas.

 

 

 

publicado às 07:47

Belém para Belém

por mvf, em 25.08.15

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Do Paulo Serra, um velho amigo de lápis aguçado, a propósito de cartazes para campanhas eleitorais.

publicado às 15:40
modificado por jpt a 8/11/15 às 18:27

Maria de Belém a Belém já!

por mvf, em 17.08.15

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Maria de Belém candidata-se a presidente (ou como diriam Pilar de Saramago e Dilma, a presidenta de todos os Portugueses e esas). Nome já tem a condizer com a residência oficial e só lamentamos não conhecer o putativo 1º Damo. A oposição socialista com Costa entalado com o ciclista Sampaio da Nóvoa, diz que a candidatura  de Maria é inconstitucional porque não tem a altura mínima para tão alto cargo. 

Uma gaitada meus senhores, uma gaitada.

publicado às 21:20

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Não contentes com a barracada do cartaz que aqui apresentei em postal anterior ( o tal que remete o desemprego para o tempio de Sócrates, um pequeno incoveniente propagandístico), o PS lança outro que merece a mais completa reprovação pela mentira e abuso inscritos bem como um pedidocível por parte da abusada.

Quererá o leitor saber de que falo cheio de má vontade para o gangue do Largo do Rato. Pois é uma história tão simples como miserável relatada pelo "Observador":

 Maria João Pinto diz o seguinte:

“Eu não estou desempregada desde 2012. Não me podem envolver desta maneira. Aqueles dados são mentira...Estou revoltadíssima”

.Ao jornal on-line, o PS vem afirmar que as pessoas ( Mª João Pinto é uma antiga colaboradora da Junta de Freguesia de Arroios em Lisboa que é liderada pelo PS) “aceitaram figurar nos cartazes” e admite que os testemunhos de desemprego não são reais, mas sim “representações”.

 

Representação? Visto daqui podiam ter dito que se trata de uma farsa mal amanhada e ficávamos descansados porque esclarecidos.

 

Respeitem as pessoas?

Ora merda mais isto!

publicado às 21:06
modificado por jpt a 8/11/15 às 18:26

Para que não se diga injustamente que sempre que tenho oportunidade venho para aqui criticar o secretário-geral do Partido Socialista, fica um exemplo que assim não é, mostrando até o maior regozijo pela campanha verdadeira que nos dá confiança na alternativa que propõe.

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A mais recente série de outdoors que Costa apadrinha apela naturalmente ao voto no PS e à subsequente formação de governo com ele como 1ºministro, é inovadora na sua mensagem: Em vez das (muitas e habituais) promessas vãs - lembra um amigo numa infrutífera manobra visando evitar que eu viesse agora aplaudir esta iniciativa propagandística, que Costa jurara publicamente e entre outras coisas que eventualmente não terá cumprido como a tolerância zero ao mau estacionamento, coisa de somenos importância, levar o mandato como presidente da Câmara Municipal de Lisboa até ao fim mas que se baldou a meio... - o PS ensaia uma espécie de auto-crítica em grande formato com a verdade como destaque.

António Costa vem garantir que esta senhora, até agora ilustre desconhecida do país que pretende governar, está desempregada sem qualquer apoio estatal desde 2010, tempo em que Portugal tinha como primeiro ministro o seu antecessor no PS, o Engenheiro José Sócrates não esquecendo que ele próprio, tinha sido ministro e era o nº2 do Largo do Rato. 

Louva-se aqui a intenção da campanha exaltando a coragem de Costa, mesmo correndo o risco que alguns carregados de animosidade pelo efusivo apoio que o António demonstrou ao Syriza, venham dizer que isto não se faz ao antigo timoneiro socialista preso em Évora e de quem António para além de correligionário diz ser amigo, e que outros, confusos, pensem que esta campanha é paga pelo PPD/PSD para desgraçar a credibilidade do homem.

A verdade como o azeite vem sempre ao de cima.

 

 

publicado às 01:25

O pai da criança

por mvf, em 14.07.15

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O acordo obtido entre a Grécia e a tróica a que o grego chama instituições, tem, ao que parece, dois pais e nenhum deles se chama Angela Dorothea e fica-se a saber que o fauno Hollande somente se fez passar por cegonha para trazer a boa nova pendurada no bico não tendo, afinal, qualquer  outra responsabilidade no fe(i)to.

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Para os cépticos e tele-excluídos em verdade vos digo que  vi na TV o primeiro ministro português atirando esta com bonomia e humildade:

“Devo dizer até que, curiosamente, a solução que acabou por desbloquear o último problema em aberto – que era justamente a solução quanto à utilização do fundo – partiu de uma ideia que eu próprio sugeri. Até tivemos por acaso uma intervenção que ajudou a desbloquear o problema” e remata o nosso Pedro com a mesma facilidade e no melhor tom coloquial: “Acho que este acordo mostra que é necessário, era necessário e continua a ser necessário recuperar a confiança entre todos aqueles que estavam a negociar. Eu recordo que as últimas negociações foram abandonadas pelo Governo grego, que decidiu convocar um referendo e deixar, portanto, todos aqueles que estavam a procurar um acordo nas negociações a falar sozinhos”.

 

Mais tarde leio que uma estrela brilhante do firmamento socialista (Ana Catarina Mendes) declarou - imagino que em  bicos dos pés e esfregando as mãos de satisfação com a perfomance internacional do seu tão amado como incontestado líder - que "este acordo só foi possível graças ao forte empenho dos socialistas, que uniram esforços, construíram pontes e demonstraram capacidade negocial em todo os momentos" lembrando aos distraídos que "Na última semana o secretário-geral do PS participou em várias reuniões de líderes do PSE e reforçou a necessidade de unidade e de um caminho alternativo, tendo contribuído para um maior empenhamento na evolução de posições da família socialista”.

É assim, ninguém gosta de ficar para trás e o apoio efusivo que Costa garantiu à vitória do Syriza mandando o velho amigo PASOK dar uma volta ao bilhar grande são águas passadas (desculpem voltar sempre a isto mas a cabra da memória atraiçoa-me...).

Estão pois de parabéns todos os pais mães, padrinhos, tios, cães, gatos, gregos, troi(c)anos, europeus (incluindo alemães e franceses), a porteira do Varoufakis que está sempre a contar as conversas que ouviu nos corredores, ao injustamente esquecido Triantafyllos Machairidis que alinhou no benfica há uma dezena de anos, bem como a outras instituições envolvidas no processo. Simultanea e sinceramente desejo um futuro risonho ao nascituro ( ainda não está todo cá fora, note-se...) e embora nunca duvidando das capacidades fabulosas de Passos & Costa nestas como noutras questões, um dilema se levanta: 

Quem escolher na hora da verdade?

Deixaram-me entre o martelo e a bigorna e talvez um teste ao ADN pudesse ajudar na decisão.

 

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                                                     Mosteiro de São Dinis, Odivelas

                                                                                        ©miguel valle de figueiredo 

Com pena de não ser dado a artes divinatórias, lembro com eterna saudade o grande Zandinga que por esta altura perguntaria às cartas no caso da coisa correr mal - longe vá o agoiro! - a quem ficaria atribuído o poder parental. Mais a seco, adivinhando contra-natura (minha) a posição dos putativos progenitores podemos sempre recuperar a velha Roda dos Enjeitados ( ou Expostos ) dos mosteiros e deixar lá a rosa enjeitada... Talvez Wolfgang Schäuble assumisse a desgraçada criatura. Ao menos com ele sabemos com o que contar.

 

publicado às 13:58

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 O cartoonista Bob sintetiza no "The Telegraph" a enorme coragem e capacidade negocial que o sempre ridente Tsripas e a pop-star Varoufakis demonstraram à frente do governo grego marxista-leninista e neo-nazi (coisa a que os revolucionários dos cafés de Lisboa parece não terem dado qualquer importância enquanto entre duas bicas e um pastel de nata confundiam o sonho com a puta da realidade...).

Sem outras considerações e com os resultados à vista, lembremos que pelo caminho ficou o enorme regozijo do inefável António Costa apoiando a posição radical do Syriza  e que, impante, declarou em momento de ejaculação precoce ao mesmo tempo que renegava a antiga amizade do PS com o irmão helénico, o velho PASOK:

Vitória do Syriza é um sinal de mudança que dá força para seguir a mesma linha

Um entusiasmo juvenil que mandou repetir pela boca do porta-voz do PS, um tal Porfírio qualquer coisa ( não fixei o nome, peço desculpa) assim que se souberam os primeiros resultados do referendo num vigoroso OXI que, afinal, para Tsripas & Cª não serve sequer para limpar o rabo a um cão.

 

 

publicado às 11:02

Vanitas vanitatum et omnia vanitas

por mvf, em 09.07.15

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A MAC - galeria de arte Movimento Arte Contemporânea - para celebrar o seu 21º aniversário inaugurou uma "colectiva" com artistas plásticos amigos da casa e, por causa da exposição "Prevent'Art Lx44" feita a meias com o amigo-pintor Miguel Barros - que muito apregoada foi aqui no blogue pelos comparsas Ana Leão e José Teixeira num claro compadrio... - recebi um honroso convite para participar na mostra com uma fotografia que ficaria pendurada entre obras de grande mestres das artes plásticas como Cruzeiro Seixas, Hilário Teixeira Lopes, Bual, Luisa Nogueira, Chicorro, Manuela Pinheiro, Malangatana, Matilde marçal e Noronha da Costa entre muitos outros. 

Inflado o ego, único fotógrafo exposto, lá fui disfarçando um certo orgulho por ver a Fotografia - e não somente aquela fotografia - dignificada, confesso que estava curioso para ver como se aguentava "Insónia" (uma imagem feita em Nova Iorque no já distante ano de 2000) no meio daquelas vedetas da pincelada. Não sai tremida a "Insónia", posso dormir sossegado com a vaidade arrumada.

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A MAC vem desde 1997 distinguindo os artistas plásticos que no entender dos seus responsáveis se destacaram e este ano durante a função - Álvaro Lobato Faria e Zeferino Silva, que a culpa não morre solteira! - juntamente com Mestre Hilário Teixeira Lopes divulgaram os escolhidos para receberem os prémios MAC, um troféu, uma peça do Professor Escultor João Duarte que devia dispensar apresentações tal é o seu percurso nacional e além-fronteiras.

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Assim the MAC 2015 goes to:

- Prémio MAC Hilário Teixeira Lopes: Martinho Dias
- Prémio MAC Escultura - Paulo Canilhas
- Prémio MAC Pintura - Hélio Cunha
- Prémio MAC Prestígio - Miguel Barros
- Prémio MAC Vida e Obra - Roberto Chichorro
e parabéns para os galardoados!!!

 

Para acabar a história deixo  esta ( e juro por ser verdade que fiquei um pouco embaraçado pelo inesperado, sem nada para dizer):
Pela segunda vez a MAC decidiu que a Fotografia merecia ser distinguida e, desta feita, o "pobre de mim" foi o escolhido para receber o troféu.
Só posso agradecer aos "MACs" muito e do fundo do coração a honra e, ao mesmo tempo que vos peço desculpa pela vaidade da circunstância e descarada auto-promoção, gostava de vos convidar a visitarem a exposição que está nos dois espaços da galeria (Av. Álvares Cabral, nº58 e Rua do Sol ao Rato, nº9c).

Horário:
Até 27 de Julho de 2ª a 6ª das 15h às 20h, aos Sábados das 15 às 19h
A exposição reabre a 17 de Agosto e encerra a 10 de Setembro com os mesmos horários

publicado às 20:53

Maria Barroso

por mvf, em 07.07.15

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Morreu Maria Barroso. Conheci de raspão em meia dúzia de ocasiões, foi sempre muito simpática comigo mas não posso dizer mais do que isto. Sobre a sua vida pública tratam os jornais e a sua orientação ideológico-partidária pouco me interessa porque, pelo que  alguns amigos que a conheceram de perto sempre me disseram (e do pouco que vi), era uma Senhora, uma Amiga fiel como devem ser os Amigos e Mulher de enorme capacidade, o que ultrapassa, ou deve fazer ultrapassar, diferenças políticas. Fiz este retrato na apresentação da candidatura de Elísio Summavielle a presidente da Câmara Municipal de Mafra, um indefectível de Maria de Jesus Barroso, que aqui lhe exaltava as qualidades com uma energia extraordinária para o que imagino ser possível em idade avançada. Tenho algum orgulho neste retrato, um bom momento se me perdoam a imodéstia, que fica para eles, os seus Amigos, sobretudo para eles, como memória futura das pessoas relevantes  que nos vão passando pela vida.

publicado às 17:58
modificado por jpt a 12/8/15 às 10:55

Referendum

por mvf, em 05.07.15

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 Caraças! Teria enorme dificuldade em votar Não ou Sim...Não se percebe nada mas estou em crer que não dominar o Grego, o idioma, não é uma vantagem, não ajuda.

Depois há uma pequena questão quanto à fórmula do boletim. Nisto de referendos é usual a ordem de escolha ser "sim" e não" enquanto neste caso boletim de auscultação apresenta o contrário. Sugerem alguns, presumo-os especialistas em mensagens subliminares e teorias de manipulação de massas, que, e desta forma, o governo marxista-leninista com nazis e nacionalistas extremos à mistura escolhido pelo povo (que pretende o OXI/ NÃO e disso não fez segredo) inclinaria a vontade dos eleitores para o seu lado. Talvez sim, talvez não, mas em qualquer caso não seriam os primeiros a utilizar técnicas sorrateiras para obtenção de resultados. O próprio Adolf Hitler, também ele escolhido democraticamente, levou a cabo um referendo em 1938 em que se pretendia saber a opiniao do alemão quanto à integração da Áustria na então pensada Grande Alemanha. De notar que o referendo falava de reunificação. O velho Adolf conseguiu que 99,7% do povo alemão escolhesse o "sim". Aqui fica o boletim, um documento histórico de democracia em acção:

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publicado às 14:04

Arraial de Santo António

por mvf, em 12.06.15

11062015-DSCN0308.JPGPack typical Santo António

 

Viva o turista que já tem por todo o lado restaurantes com typical portuguese food anunciada em letras garrafais, hostels low cost e tuk-tuks para a passeata barulhenta.

A minha contribuição fica-se por um pack de recuerdo (trilingue é que é!) "cheira bem, cheira a Lisboa" para levar na bagagem.

Advirtam-se!

 

 

publicado às 18:18

Anarco-jazz

por mvf, em 11.06.15

5166_1201238911549_7771112_n.jpgOrnette Coleman, Lisboa 1988 ©miguel valle de figueiredo

 

Em 1960 Ornette Coleman foi culpado de ter lançado "Free Jazz "um disco ( o seu 4º)  que acabou como designação de um novo sub-género do Jazz . O "Free", como é tratado pelos mais íntimos, não é, nunca foi, fácil de adoptar, tanto que muitos o consideraram "não-Jazz". Improvisação colectiva como Ornette Coleman o entendia, obriga que um ouça o outro sempre e o respeite. No fundo princípios básicos de liberdade.  

Fica para audição o meu disco preferido (The Shape of Jazz to Come, 1959) do saxofonista/violinista/ trompetista/compositor/revolucionário que nos deixou hoje aos 85.

 

A ouvir com urgência:

- "Something Else - The Music of Ornette Coleman" (1958)

- "The Shape of Jazz to Come (1959)

"Tomorrow is the Question"(1959)

- "Free Jazz - A Colective Improvisation by the Ornette Coleman Double Quartet" (1960)

-"Change of the Century" (1960)

- "This is our Music" (1961)

-"Who's Crazy" (1966)

-"Crisis" (1969)

-"Science Fiction"(1971)

-"Dancing In Your Head" (1976)

-"Song X" (1985)

-""Virgin Beauty" (1988)

-"Sound Grammar" (2006)

 

 

 

 

 

publicado às 23:05
modificado por jpt a 8/11/15 às 18:17


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